Dia Nacional do AVC: 5 sinais de alarme que NÃO PODES ignorar

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata em Portugal, sendo também responsável pelo maior número de casos de invalidez permanente no nosso país. Cerca de 30% das pessoas atingidas por AVC morrem na sua sequência.

Aparece de forma súbita, quando menos esperamos, e a rapidez na resposta é vital, podendo ditar a diferença entre “apenas um susto” e uma invalidez permanente ou mesmo a morte.

Hoje, 31 de março, assinala-se o Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Foi criado em 2003 com o objetivo de sensibilizar a população para a realidade da doença em Portugal e promover a melhoria das práticas profissionais de saúde, incentivando uma dinâmica que conduza a novas atitudes.

O AVC pode afetar qualquer um: homens e mulheres, crianças e idosos.

Segundo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o AVC é um défice neurológico súbito, motivado por isquemia (deficiência de irrigação sanguínea) ou hemorragia no cérebro. Para prevenir a doença devem ser adotados hábitos de vida saudáveis, evitar o tabaco e a vida sedentária, sendo também importante ter atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas.

Os principais sinais de alarme do AVC, de acordo com informações disponibilizadas no site da rede de hospitais CUF, que exigem a chamada imediata para o 112, são:

Quais são os sintomas de um AVC?

Estes sintomas surgem de um modo quase imediato.

De um modo geral, é simples reconhecer um AVC recorrendo à regra dos 5 F’s. Estes sintomas podem surgir de forma isolada ou em combinação:

Face: a face pode ficar assimétrica de uma forma súbita, parecendo um “canto da boca” ou uma das pálpebras estarem descaídos. Estes sinais poderão ser melhor percebidos se a pessoa afetada tentar sorrir.

Força: é comum um braço ou uma perna perderem subitamente a força ou ocorrer uma súbita falta de equilíbrio.

Fala: a fala pode parecer estranha ou incompreensível e o discurso não fazer sentido. Com frequência, a pessoa parece não compreender o que se lhe diz.

Falta de visão súbita: a perda súbita de visão, de um ou de ambos os olhos, é um sintoma frequente num AVC, bem como a visão dupla.

Forte dor de cabeça: igualmente, é importante valorizar uma dor de cabeça súbita e muito intensa, diferente do padrão habitual e sem causa aparente.

Qual o tratamento para o AVC?

Os medicamentos mais úteis para o tratamento e prevenção do AVC são os anti-hipertensores, os antiagregantes plaquetários e os anticoagulantes. No seu conjunto, estas três classes de fármacos melhoram a circulação e garantem um melhor aporte de sangue, oxigénio e nutrientes às células cerebrais.

A escolha da melhor combinação de medicamentos deverá sempre ser realizada pelo médico. Em alguns casos, a cirurgia poderá ser fundamental para desbloquear uma artéria entupida.

Que fazer perante a suspeita de um AVC? 

Nestes casos, é essencial ligar imediatamente para o 112, explicando tudo o que se está a passar.

O paciente será atendido como prioritário num Serviço de Urgência onde o tratamento será prontamente instituído e o diagnóstico realizado.

Para mais informações sobre esta patologia consulte também o site da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).


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ELEgante

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