Martim, o bebé desaparecido esta segunda-feira em Ourém foi encontrado com vida esta manhã, a cerca de 500 metros da casa dos avós.
Segundo avança a RTP3, Martim está “bem de saúde”, depois de ter estado 24 horas desaparecido. Quando muitos já temiam que tivesse sido raptado, até pelo próprio pai, que chegou a ser acusado e vinha hoje a Portugal ser interrogado (está emigrado em França).
As buscas para encontrar o bebé estiveram suspensas durante a noite e foram retomadas esta manhã, pelas 9h00, com 20 militares da GNR no terreno, bombeiros e quatro elementos das equipas cinotécnicas.
A criança de dois anos estava em casa dos avós, na localidade de Amieira, concelho de Ourém, quando desapareceu depois de a avó se ausentar, deixando o menino sozinho na rua apenas alguns minutos.
“É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim!”, escreveu a GNR nas redes sociais, partilhando uma fotografia.
Por um lado esta história é um caso feliz, por outro lado mostra como a questão é preocupante.
Um miudo que não estava sequer a fugir, nem a tentar desaparecer, e estava apenas a 500 metros de casa, só foi encontrado no dia seguinte e com 20 militares no terreno, bombeiros e equipas cinotécnicas.
Dá que pensar em quais serão as probabilidades de conseguirem encontrar uma criança que esteja a ser raptada ou alguém que esteja a fugir.
Ou será que esta história está mal contada e na verdade a criança estava a ser raptada e só foi libertada porque viram que as autoridades estavam a apertar o cerco?