Os passageiros estão proibidos de transportar um Samsung Galaxy Note 7 “em pessoa, na bagagem de mão, na bagagem despachada ou como carga”. Quem desrespeitar, pode ir preso.
Os Estados Unidos parecem estar decididos a acabar de vez com os problemas causados pelo Galaxy Note 7 da Samsung.
O novo modelo, lançado de forma estratégica umas semanas antes do iPhone 7, tornou-se no maior pesadelo da empresa sul-coreana por causa do sobreaquecimento da bateria.
O aparelho, enquanto ou depois de ser carregado, sobreaquecia e acabava por explodir, tendo ferido várias pessoas.
Para nós sinceramente a verdadeira ameaça ao Note 7 nem eram só os defeitos de fabrico. Já há alternativas brutais que custam pouco mais de 100 eur. Um dos nossos telemóveis favoritos do momento, o Xiaomi Redmi Note 3 PRO está por menos de 163 EUR nesta loja. Ou mesmo o Redmi Note 4 (meu telemóvel atual) também está a um preço excelente.
Seja como for, as vendas do explosivo Samsung foram suspensas, os modelos foram substituídos por outros que seriam alegadamente seguros. Os problemas continuaram e a marca abandonou de vez o Note 7.
Agora, os EUA tomaram a medida drástica de ameaçar com pena de prisão quem transportar consigo um Galaxy Note 7 numa viagem de avião.
Na última sexta-feira, a FAA, agência de aviação do país, emitiu uma ordem que bane o telemóvel, de forma oficial, do espaço aéreo norte-americano.
No comunicado, pode ler-se que os passageiros estão proibidos de transportar um Galaxy Note 7, quer seja “em pessoa, na bagagem de mão, na bagagem despachada ou como carga” e ainda se salienta que quem o fizer inadvertidamente deve desligá-lo imediatamente.
Além disso, solicita-se que as companhias aéreas barrem qualquer pessoa que tente embarcar com este smartphone.
Quem desrespeitar a norma terá de pagar uma indemnização que pode chegar a 180 dólares, cerca de 160 euros, por violar a lei americana e também pela quantidade de dias em desacordo com essa mesma legislação.
As pessoas que se arrisquem a fazê-lo também poderão ser acusadas, o que acarreta mais multas ou até mesmo uma pena de prisão que pode chegar aos dez anos.
Fonte: ZAP / Ciberia