O assalto sofrido por Kim Kardashian em Paris deu que falar por todo o Mundo: Apesar do segurança que patrulhava a entrada, cinco assaltantes invadiram a casa de Paris onde Kim estava hospedada no passado fim de semana.
Foi ameaçada uma arma de fogo e amarrada após ver um anel e uma caixa de joias ser roubada, num total de 9 milhões de euros em pedras e metais preciosos. Até aqui nada de novo. Mas afinal como é que os ladrões vão fazer para converterem essas joias nos supostos 9 milhões de euros que valem? A solução não é simples e depende de alguns fatores, explica a CNN.
Normalmente, neste tipo de casos as pulseiras, anéis e colares de metais preciosos são derretidos e vendidos a peso e os diamantes são partidos em peças mais pequenas, para venda a lojas legítimas. As joias perdem MUITO valor neste processo, sendo que os 9 milhões que valiam inicialmente ficam logo em menos de metade, se tanto.
Mais, se os diamantes estiverem marcados com inscrições a laser, a venda a lojas legítimas tornar-se-á quase impossível mesmo após serem partidos e obrigará os novos ‘donos’ a encontrar soluções.
Os pedaços marcados a laser poderão ser impossíveis de vender, significando uma perda adicional de valor para a gatunagem.
Claro que não fica de fora a hipótese de venda no ‘mercado negro’: neste cenário, os assaltantes teriam um comprador já definido, que muitas vezes paga pelo assalto e pelas joias antes de as obter.
Mas com que finalidade? Para quê ter umas joias que teria de guardar num cofre sem nunca as exibir para não se auto-denunciar? Parece um péssimo negócio, visto que as joias existem exactamente para serem exibidas.
O facto dos diamantes pertencerem a uma pessoa mundialmente conhecida e o caso ter dado tanto que falar poderá dificultar a vida aos ladrões, que deverão esperar algum tempo antes de se desfazerem das joias roubadas.