O caso do desaparecimento da Madeleine McCann, mais conhecida como Maddie, já tinha caído mais ou menos no esquecimento. No entanto a Netflix veio agitar as águas e deixou muita gente com um novo olhar sobre o caso.
Mesmo os que acreditaram já ser claro o que se tinha passado, ficaram com questões depois de verem algumas provas que foram apresentadas e outras que foram completamente destruídas no documentário “O Desaparecimento de Madeleine McCann”.
Agora Mark Perlin, um perito norte-americano, ofereceu-se para reanalisar as provas de ADN que foram inconclusivas em 2007.
Ao Daily Star, o especialista garante que as novas técnicas de análise permitem resultados reais e plausíveis, e bastante rápidos. Não vai ser preciso muito para ter finalmente as respostas que eram impossíveis há mais de uma década quando a menina desapareceu.
Perlin diz que terão de ser utilizados dados eletrónicos que não existem num laboratório convencional de análises. “Poderemos levar uma ou duas semanas a fazer a reanálise de tudo para fazermos um relatório preliminar”, afiançou.
As evidências que Perlin se dispõe a reanalisar são dados de ADN das localizações apontadas pelos cães pisteiros ( de sangue e de cadáveres ).
Estas amostras terão dado sustento à teoria da equipa de Gonçalo Amaral que defendia que a menina teria sido morta pelos pais e transportada num carro que só alugaram semanas depois de ela desaparecer.
No entanto “esqueceram-se” de informar a comunicação social de que os dados não eram EXACTAMENTE esses. O ADN encontrado não foi conclusivo: tanto podia ser da Maddie como de qualquer outro membro da família.
Isso anulava completamente a relevância da prova mas esqueceram-se de o referir.. optando por comunicar que era um “match perfeito” com o ADN da menina desaparecida.
As novas técnicas poderão por fim dizer finalmente se o ADN era de Maddie ou de um dos outros membros da família. Se se provar que é realmente da Maddie, já não há muitas dúvidas sobre o que aconteceu. Caso contrário, a história continua por resolver.