Epá isto há mesmo milagres do caraças! As tais armas roubadas de Tancos, que o ministro da defesa dizia nem saber se existiam, apareceram a 20km do sítio onde foram roubadas.
O material foi interceptado na região da Chamusca esta madrugada após uma denúncia anónima. Foram recuperadas 44 armas de guerra, granadas e explosivos. A Polícia Judiciária militar só não terá conseguido recuperar as munições de 9mm roubadas.
A Chamusca, onde foi encontrado o material furtado, fica a 20 quilómetros de Tancos.
A par dos Incêndios este é mais um caso que cheira mal até ao longe e está longe de ser explicado como deve ser.
Comunicado da Polícia Judiciária Militar:
A Polícia Judiciária Militar informa que, na prossecução das suas diligências de investigação no âmbito do combate ao tráfico e comércio ilícito de material de guerra, recuperou esta madrugada na região da Chamusca, com a colaboração do núcleo de investigação criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Loulé, o material de guerra furtado dos Paióis Nacionais de Tancos.
O material recuperado já se encontra nos Paióis de Santa Margarida, à guarda do Exército, onde está ser realizada a peritagem para identificação mais detalhada.
Prossegue a investigação criminal relativa a este furto, que continua em segredo de justiça.
O Ministro da Defesa Nacional bem como o DCIAP foram informados das diligências em curso.Lisboa, 18 de outubro de 2017
PS chama de urgência ao parlamento ministro da Defesa
O PS anunciou que vai chamar com caráter de urgência o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, à Comissão Parlamentar de Defesa, na sequência da interceção pela Polícia Judiciária Militar do material roubado na base de Tancos.
O material de guerra tinha desaparecido dos armazéns militares dos Paióis Nacionais de Tancos no final de junho, tendo sido revelado publicamente no dia 29.
Entre o material de guerra furtado dos Paióis Nacionais de Tancos estavam “granadas foguete anticarro”, granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, segundo a informação divulgada pelo Exército.
O Chefe do Estado-Maior do Exército mandou instaurar três inquéritos, nomeadamente ao funcionamento do sistema de videovigilância, à intrusão nas instalações e à gestão de cargas.
O Exército decidiu encerrar os paióis nacionais de Tancos, optando por concentrar o material nas instalações de Santa Margarida e admitindo armazenar algum material nos paióis dos outros ramos, em caso de necessidade.
Fontes: PJ Militar, RTP