É raro termos videos destes em português e ainda para mais sobre as nossas forças armadas, por isso é com muito gosto que partilhamos este, apesar de a resolução do vídeo não ser a melhor.
SNIPERS – A essência da caça, revela um pouco do mundo dos atiradores furtivos das forças armadas portuguesas.
O Expresso foi ver como são selecionados, que armas usam, para que missões estão preparados os snipers da Força de Operações Especiais do Exército. São uma elite dentro da elite. Um pelotão restrito. Anónimo. Treinam diariamente com um único objetivo: eliminar um alvo à primeira, mesmo que esteja a centenas de metros. Humano ou material. Sem dramas morais, dizem.
Todo o sniper começa por fazer o fato que o há e tornar praticamente invisível numa mata ou num areal. Mas o Exército já adquiriu alguns ghillie suit mais sofisticados, com capacidade antitérmica infravermelha. Para ver sem ser visto, rasteja-se até ao local do disparo onde se ficará imóvel o tempo que for preciso. Na boca do cano da AW 7.62 está um supressor de ruído que permite eliminar o som do disparo até 70%. Saem discretamente como entraram, levando consigo as cápsulas das balas. Sem deixar rasto
O sniper é, antes de mais, um militar de operações especiais. No duríssimo curso em que conquistou a boina verde musgo a sua capacidade de resistir à dor, física e psicológica, foi levada ao limite. Fome, sede, frio. Stresse total. Seis meses para oficiais e sargentos e doze semanas para praças. Irmãos de armas. Depois de passarem cerca de um ano numa das unidades táticas, podem candidatar-se ao curso de sniper. Todos os anos há dez novas vagas. Cinco chegarão ao final.
Fonte: Expresso
