Rui Pinto já tinha afirmado que tinha conhecimento de muita informação que podia abalar fortemente os interesses poderosos da sociedade, muito para além do Mundo dos clubes de futebol.
A ser verdade que o hacker português está na origem dos Leaks que tramaram a mulher mais rica de África, Isabel dos Santos, isto pode bem ser verdade e Rui Pinto está de facto em perigo de ser encontrado “suicidado” como o Epstein e outros.
Basta ver que ainda há dias Nuno Ribeiro da Cunha, o banqueiro pessoal de Isabel dos Santos em Portugal – no EuroBic – foi encontrado enforcado na sua garagem.
Rui Pinto está preso preventivamente em Portugal desde março de 2019 e que aguarda julgamento pelo envolvimento no caso Football Leaks, em que está acusado de 93 crimes.
A confirmação de que será ele o responsável pelos Luanda Leaks chegou esta segunda-feira, 27 de janeiro, num comunicado dos seus advogados, Francisco Teixeira da Mota e William Bourbon.
O disco rígido com a documentação que denunciava crimes ligados à fortuna de Isabel dos Santos e da sua família chegou no final de 2018 à chamada Plataforma para a Proteção de Whistleblowers em África (PPLAAF), entregue pelo mesmo William Bourdon que é o advogado de Rui Pinto, apenas algumas semanas antes da detenção do português na Hungria.
Segundo os advogados, Rui Pinto entregou os 715 mil documentos “no cumprimento do que entende ser um dever de cidadania, e sem qualquer contrapartida“, para “ajudar a entender operações complexas conduzidas com a cumplicidade de bancos e juristas que não só empobrecem o povo e o Estado de Angola, mas podem ter prejudicado seriamente os interesses de Portugal“.
