Wow! há cada cena por descobrir no nosso país. Até dá pena que um edifício incrível como este esteja completamente abandonado.
O Cristóvão e o Eddie foram até à “Hogwarts Portuguesa” aventurar-se na exploração, não só do interior assustador, como também dos telhados! Arriscado, aquilo parece estar tudo prestes a partir. damn.
Sabes onde fica este imponente ainda que decrépito edifício? Mais info depois do vídeo.
O mítico e famoso edifício são os Pavilhões do Parque D. Carlos I que Rodrigo Maria Berquó mandou construir. Este engenheiro e arquiteto açoriano, nascido em 1839, quis edificar uma espécie de estância termal de luxo, nas Caldas da Rainha, conferindo-lhe um “ar inglês” e aristocrático, cheio de glamour, a rivalizar com as grandes estâncias termais da Europa.
Era suposto nascer ali aquilo que hoje seria considerado um hotel resort e spa de 5 estrelas.
Enquadrado num parque, inaugurado em 1892, com o nome D. Carlos I, o grande projeto da estância termal foi finalmente aprovado. Em 1893 lançou-se a 1ª pedra, mas só depois do verão de 1894, é que as obras arrancaram. Sempre envoltas em controvérsias e em jogos de interesse, os pavilhões seguiram uma construção lenta.
No dia 17 de março de 1896, parou tudo abruptamente porque o polémico e visionário Rodrigo Maria morreu subitamente de ataque cardíaco.
Os edifícios foram acabados, mas nunca receberam nem clientes, nem doentes, nem entusiastas das termas.
Entre 1901 e 1902, esteve lá instalada a Escola de Boéres e, entre 1918 e 1926, ali se alojou o Regimento de Infantaria nº 5 que voltou mais tarde a fixar-se no assombroso edifício até aos anos 50 do século 20.
O Turismo das Caldas da Rainha e a redação da “Gazeta das Caldas” passaram também por tão majestosas quanto assustadoras instalações tal como a Escola Técnica Empresarial do Oeste que ali ficou até 2005.
Está hoje ao abandono.
Fonte: RFM
