A história é digna de filme, ou quase. Um turista canadiano conseguiu abrir um cofre que estava fechado há décadas. Stephen Mills tentou a sua sorte e, logo à primeira tentativa, abriu o cofre. Será que ao menos lhe pagaram o jantar?
Stephen Mills decidiu visitar o Vermilion Heritage Museum, um pequeno museu no Canadá, com a sua família. Numa brincadeira, desafiou-se a si mesmo a abrir uma caixa de ferro, fechada há décadas.
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A direção do museu na província de Alberta já havia tentado desbloquear o cofre, mas sempre sem sucesso. Até que, quase por magia, Milss conseguiu abrir o cofre, fechado desde o final dos anos 70… e à primeira tentativa.
O museu, localizado na antiga sede de uma escola, abriga uma coleção sobre a história de Vermilion, uma cidade com pouco mais de quatro mil habitantes. O canadiano, que vive em Fort McMurray, passeava com a sua família num feriado de maio quando decifrou o segredo.
“Nos nossos acampamentos de verão, temos aprendido que todas as cidades pequenas têm alguma coisa para oferecer,” disse à BBC.
O cofre foi doado ao museu no início dos anos 90, depois de o Brunswick Hotel ter mudado de administração. O museu já tinha pedido ajuda de vários especialistas e até de ex-funcionários do hotel para decifrar o código. No entanto, nenhuma das estratégias, nem mesmo as combinações de fábrica, resultaram.
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Tal como a família de Mills, eram muitos os visitantes que tentavam a sua sorte, mas sem sucesso. A descoberta do canadiano resultou do mais puro acaso: Stephen experimentou um único código naquele cofre com números que iam do 0 ao 60: inseriu o código 20-40-60 e o cofre abriu.
O cofre não guardava nenhum tesouro, tendo apenas alguns papéis e talões de compras antigos dentro. “Os papéis encontrados não têm valor, mas são de grande interesse para nós. Dão-nos pistas de como eram os lugares no final dos anos 70”, disse um responsável do museu, Tom Kibblewhite.
De acordo com um especialista da Universidade de Toronto, a probabilidade de Mills acertar no código era de 1 em 216.000.
Ainda assim, como o código tinha uma margem de três dígitos, a probabilidade era de 1 em 8.000 – o que não deixa de ser muito pequena.
Sem grandes tesouros nem artimanhas, fica para a história a proeza de Mills que, quase ao acaso, adivinhou o código.
Alguém me arranje o contacto deste senhor, preciso urgentemente de falar com ele sobre o euromilhões da próxima semana!
Fonte: ZAP //