Diogo Morgado estreou-se a realizar ficção científica com SOLUM, um filme falado em inglês mas filmado nos Açores por uma equipa portuguesa.
A ideia do “Jesus” seria usar Solum como um cartão de visita de Portugal, para mostrar lá fora que temos por cá cenários épicos e boas equipas capazes de colaborar na produção de grandes filmes.
No entanto parece que se pode ter focado demasiado nessa vertente e cagado de alto no argumento do filme, que é praticamente inexistente, segundo se pode ler em alguns comentários pouco impressionados.
Talvez o mais doloroso feedback seja o de JORGE LEITÃO RAMOS, que revela no Expresso que lá para meio do filme só não saiu da sala por inércia, tal era o desinteresse.
melhor seria se Morgado soubesse deveras que história queria contar em “Solum” e a tivesse plasmado num argumento minimamente arquitetado. É que, bem meio filme adentro, ainda não percebemos bem o que se está a passar, nem quem são aqueles personagens a viver um reality show televisivo que depressa se vê que não é nada disso. Mais: bem meio filme adentro não nos interessamos por qualquer personagem, não queremos saber se vivem ou morrem e se ainda ficamos sentados no lugar é só por inércia de perceber onde é que aquilo vai. Um bocadinho exasperados estamos, então? É claro… A falta que um argumentista faz!…
Que burn! Já viste o filme? Eu ainda não mas depois disto confesso que a vontade não é muita. Confere aqui o trailer: