Se por um lado houve quem ficasse deslumbrado com a mega produção que foi a Batalha de Winterfell, o terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones também foi TREMENDAMENTE criticado, talvez como nenhum outro até agora.
[ SPOILERS agora, se ainda não viste o episódio não vejas mais nada]
A principal crítica técnica que vi feita foi sem dúvida a de que o episódio era demasiado escuro. Sinceramente não dei por isso, talvez por a minha TV estar melhor calibrada, mas consegui ver o episódio perfeitamente. Até achei que os ambientes escuros eram bastante arrepiantes e nos ajudavam a sentir o que era estar naquela situação. Aí não me posso queixar.
Onde também sofri uma pesada desilusão foi com a morte do Night King. Fiquei tipo… a sério?! Acaba assim? Estava um bruto cagaçal armado, o tão temido inverno estava a ser anunciado há 7 temporadas e bastava uma miúda armada em gafanhoto saltitante para acabar com todos os caminhantes brancos e derrotar a própria morte? Pareceu um bocado “a despachar”.
O Night King foi demasiado “construído”, deram-lhe demasiada importância ao longo da série, para acabarem com ele desta forma tão banal. Não posso dizer que tenha gostado.
Gostava que tivesse sido como as batalhas do Dragon Ball, em que 10 minutos de combate se podiam alargar por 4 episódios. Esta batalha tinha material para nos deixar a viver no fio da navalha durante várias semanas. Tive pena que assim não fosse.
Também fiquei surpreendido – e meio desiludido – com algo que diferiu bastante dos primeiros tempos de Game of Thrones: não houve nenhuma morte particularmente dolorosa para quem assistiu a esta autêntica carnificina. Foi um pouco “estranho” ver praticamente todos os principais a chegarem intactos ao final do episódio, não pareceu bater certo.
Ainda assim o episódio 3 não deixa de ser um feito épico. Vê aqui este conteúdo extra que mostra como se desenrolou toda a produção.