Tramado pelo Facetime e pelas câmaras de vigilância colocadas na via pública. Samuel Fortes, de 27 anos, seguiu a jovem de 19 pelas ruas de Leeds até a apanhar numa zona isolada onde a agrediu brutalmente e violou. Foi condenado a prisão perpétua.
Ao contrário do que acontece em Portugal, em que a pena máxima é de 25 anos nem que mates 1000 criancinhas à machadada, em Inglaterra a prisão perpétua é uma possibilidade e foi aplicada a este monstro que vive por lá desde 2010.
Se quiserem podem ficar com ele enjaulado até morrer. No mínimo terá de cumprir 8 anos de pena. Depois disso se considerarem que está apto para liberdade condicional é possível que o deixem sair, ficando com a certeza de que à mínima infração voltará para dentro.
De acordo com a BBC, a jovem britânica estava a realizar uma videochamada com o namorado através da aplicação FaceTime quando foi atacada. O namorado ficou horrorizado, mas fez uma captura de imagem do ecrã à cara de Fortes.
Esta captura de ecrã viria a constituir “um elemento chave de prova“, afirmou a polícia de West Yorkshire. Além da captura de ecrã, a polícia de Leeds conseguiu ainda identificar Samuel Fortes em imagens de videovigilância, a seguir a vítima desde as ruas do centro de Leeds até uma rua isolada, na qual a atacou.
“Samuel Fortes esmurrou a sua vítima, com os dois punhos. Atingiu-a na cara mais de cinco vezes. Violou-a enquanto a atacava. Ela foi incapaz de se defender dele”, acusou David Gordon, o procurador responsável pelo caso, citado pelo Express.
A vítima, agora com 20 anos, foi encontrada ensanguentada e semi-nua por pessoas que passavam próximo do local da agressão. “Achei que ia morrer”, disse à polícia a jovem, que ficou com significativas lesões faciais e dentárias, além de cortes e contusões.
“Tenho muito pela frente na vida, e não vou deixar que um estranho a arruíne”, disse a jovem britânica, que apenas tem uma palavra para o seu agressor. “Pena”.
Fortes, que viajou de Portugal para o Reino Unido em 2010, tinha condenações anteriores por violência contra uma ex-companheira em 2017, tendo uma sentença suspensa na altura em que ocorreu a violação, em junho de 2018.
Segundo a BBC, o agressor foi colocado no registo de criminosos sexuais por tempo indefinido e terá que cumprir um mínimo de oito anos da pena de prisão perpétua a que foi condenado. Esperemos que o deixem lá por um bom tempo, que gente como esta não pode mesmo andar à solta nas ruas.
ZAP // Lusa