Pedro Pardal Henriques conduz um Maserati, apresenta-se de fatinho. Ao que parece, não tem nada a ver com a camionagem nem com os trabalhadores que representa.
Catarina Carvalho e Fernanda Câncio fizeram uma investigação para o Diário de Notícias onde se fica a perceber melhor a figura e o contexto “estranho” em que a greve surgiu.
“Uma figura desconhecida, num sindicato desconhecido, legalizado apenas há três meses, em janeiro de 2019”, lê-se na reportagem.
Antes disso nem sequer havia sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas. Logo que aparece faz uma greve que afeta todo o país. Para quê? Essa é a questão.
Terá a ambição de poder sido a linha condutora da atividade deste advogado, formado aos 36 anos na Lusófona do Porto e com atividades em França que não deixaram boas memórias a quem com ele trabalhou? É o que nos parece deixar no ar o trabalho de Catarina Carvalho e Fernanda Câncio.
Diz-se também que o tal Maserati que o advogado conduz é propriedade de uma empresa de aluguer de automóveis e o número de telefone do sindicato é o mesmo da sua empresa de advogados, a International Lawyers Associated.
Manuel Carvalho da Silva (CGTP) e Garcia Pereira também consideram a situação deste “sindicalista” muito incomum. Aliás, desde o 25 de Abril não têm memória que tenha havido alguém fora da atividade profissional de um sindicato a conseguir ganhar uma posição de poder deste tipo.
Recomendamos a leitura, pelo menos dá que pensar.
Pelo feedback que se vê nas redes sociais, muitos continuam no entanto a apoiar Pedro Pardal Henriques e a considerar que a greve que ajudou a orquestrar e pela qual deu a cara foi importante e devia haver mais ações do género.
Fonte: DN