Justiça seja feita à TVI, eles tentaram fazer um reality show artístico e com conteúdo para sair deste pântano da escória humana. O resultado? As audiências desceram drasticamente. Ninguém queria saber.
Em apenas 24h de regresso do Love on Top já estamos a ser bombardeados com mails de sugestão de conteúdo sobre o programa, devido a insultos, ameaças e aparentemente até agressões que um dos concorrentes (Bruno Esteves) está a fazer a uma colega (Carolina Roque), que será sua ex-namorada ou whatever.
Critiquem, falem mal, desabafem no facebook, isso não importa nada desde que vejam e falem do assunto.
Eles não são pais de ninguém e é certinho que lá em casa os putos não têm autorização para ver os programas que eles próprios metem no ar. Mas no fim do dia ninguém quer ser a RTP 2, que é “muito boa muito boa”, mas tem 3 pessoas a assistir num dia forte.
Ninguém tem apoios do Estado para sobreviver sendo um defensor cego da pureza de conteúdos e se as pessoas querem comer merda, pois que lhes seja servida às colheres.
Maria Leal, Trump , Brexit, está mais do que provado que aquilo de que se fala mal tem grande probabilidade de triunfar.
A explicação é simples e deriva de dois factores:
A) as pessoas que se querem queixar tendem a falar mais do que as que acham que algo está bem.
B) os algoritmos são cegos e dão destaque ao que é mais falado.
Assim, como o que é mau gera mais interações, é privilegiado pelos algoritmos e ganha exposição enquanto que o que é bom se afunda e não é visto.
Neste momento o que compensa é fazer coisas más, que convidem à crítica, tão destrutiva quanto possível. É aí que estão as oportunidades.