John Zimmer, co-fundador da Lyft, considera que em 2025 investir na compra de um carro próprio já não vai fazer sentido. A tendência já começa a manifestar-se.
O carro tornar-se-á algo que só quem tem especial gosto pela máquina ou pela condução irá adquirir. Para quem só conduz por razões utilitárias, deixará de ser necessário ter carro. O carro já foi um símbolo de independência e tirar a carta era um marco importante na vida de uma pessoa. Isso é cada vez menos verdade.
Num texto publicado no Medium, o responsável da Lyft deu como exemplo os números do mercado norte-americano relativamente aos chamados millennials.
Em 1983, 92% da geração entre os 20 e os 24 anos de idade tinha carta de condução e em 2014 o valor baixou para os 77%. No que diz respeito às licenças para conduzir, que podem ser pedidas aos 16 anos, a diferença é de 46% em 1983 para os 24% em 2014.
Resumindo, os números querem dizer que nos dias que correm há menos 30% de probabilidade de um millennial comprar um carro do que alguém de uma geração anterior.
John Zimmer prevê ainda que daqui a cinco anos que a maioria da sua frota de “táxis digitais” seja constituída por carros que se conduzem a si próprios. Até 2021 os veículos já estarão devidamente testados, e as velocidades atingidas e condições de condução serão idênticas às observadas hoje em dia na “condução humana”.
A Lyft ainda não está presente no mercado português e a empresa não tem planos para lançar a operação no nosso país, para já.
Já a Uber tem estado a crescer em Portugal e no resto do mundo, apesar da resistência das forças instaladas.
Mais do que substituir os taxistas estas empresas têm a ambição de substituirem a condução utilitária no dia-a-dia, tornando dispensável que tenhamos carro para circular.
Ainda não experimentaste a Uber? Instala a aplicação Uber no teu smartphone e usa o código pedros954ue para receberes 10 EUROS de saldo grátis para usares na tua primeira viagem.