CIGARROS ELETRONICOS: Estudo revela novos perigos

Um grupo de cientistas do Lawrence Berkeley National Laboratory revela novos perigos dos cigarros eletrónicos especialmente no caso de aparelhos antigos ou com muito uso.

De acordo com os cientistas, durante a utilização destes dispositivos podem ser inalados níveis perigosos de 31 químicos prejudiciais – incluindo dois carcinogéneos. O estudo descobriu que a cada bafo são emitidos propylene oxide e glicidol.

Como reporta o Daily Mail o estudo concluiu ainda que os cigarros eletrónicos emitem mais químicos tóxicos quando aquecem muito e que os ‘gadgets’ mais antigos podem ser mais prejudiciais para a saúde dos seus utilizadores, pois fazem emissões mais elevadas de químicos.


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Sendo que as emissões de aldehyde, um químico ligado a vários cancros e doenças cardiovasculares, podem aumentar cerca de 60% em aparelhos que têm sido usados com mais frequência.

Mas os investigadores estimam que os cigarros eletrónicos emitam até seis vezes menos acroleína – que afeta severamente os pulmões e os olhos – do que os cigarros comuns.

O autor do estudo Hugo Destaillats destaca:

Os defensores dos cigarros eletrónicos defendem que as emissões são muito mais baixas do que as dos cigarros convencionais, por isso é melhor usar cigarros eletrónicos. Eu diria que isso pode ser verdade para alguns utilizadores – por exemplo, que são fumadores há muito e tentam largar o vício – mas o problema é que isso não significa que são saudáveis. Os cigarros comuns são super insalubres. Os cigarros eletrónicos são apenas insalubres”.


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