Até no consumo de álcool deve haver sintonia no casal. Um estudo americano demonstrou que quando os niveis de consumo de álcool são semelhantes, o casal tem mais hipóteses de sucesso.
A forma como um casal bebe, seja muito, pouco ou até mesmo nada, diz muito sobre a satisfação e o sucesso do casamento. Este é mais um aspeto a ter em conta na hora de avaliar a sintonia de um casal, diz a Universidade de Michigan, estabelecimento onde foi realizado um estudo que analisou a forma como 2,767 casais norte-americanos encaravam a bebida.
Conta a FOX News que o estudo, publicado no Journals of Gerontology B: Psychological Sciences, revela que os casais são mais felizes quando olham para a bebida da mesma forma, ou seja, quando ambos bebem à refeição, quando ambos gostam de sair à noite e beber ou até quando nenhum dos membros do casal bebe de todo.
Embora os homens se tenham mostrado mais propensos a ingerir bebidas alcoólicas, era nas relações em que apenas as mulheres bebiam álcool que o nível de satisfação era menor, o que para os cientistas espelha a importância de os casais estarem em sintonia e de terem as mesmas atividades.
Nós não estamos a sugerir que as pessoas devem beber mais ou mudar os hábitos. Não sabemos para já dizer ao certo porque é que os casais que bebem juntos têm maior nível de satisfação na relação. Pode ser apenas porque fazem mais atividades de lazer juntos, o que garante qualidade conjugal.” – Kira Birditt, principal autora do estudo.
Esta afirmação vem em linha com outro estudo que dizia que havia apenas uma única coisa que os casais tinham de fazer todos os dias para serem felizes.
O estudo analisou, ao todo, 4,864 participantes ao longo de dez anos (2006-2016) e teve por base os questionários preenchidos acerca do consumo de álcool (se diário, semanal, raro ou inexistente) e da satisfação na vida a dois.
Há no entanto que ter moderação. O estudo também revelou um dado importante e preocupante: cerca de 20% dos homens e 6% das mulheres consumiam álcool em excesso. De acordo com os investigadores, pessoas com essa tendência tendem a ter relacionamentos mais destrutivos.