SINCRO: Dezenas de Novos Radares Instalados em Portugal

Radares móveis instalados em 26 vias. As 50 cabinas, que irão receber os 30 radares móveis do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO).

Até janeiro próximo, vão ser instaladas em 26 vias, anunciou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Com o novo sistema da carta por pontos é especialmente importante ter atenção ao excesso de velocidade.

Segundo a informação divulgada hoje, o maior número de cabinas — quatro – será colocado nas autoestradas A1 e A5 que ligam, respetivamente, Lisboa ao Porto, e Lisboa a Cascais, e o menor número — apenas uma — na A8, a autoestrada Lisboa/Leiria, via Caldas da Rainha.

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A lista inclui 14 autoestradas, os Itinerários Principais IP 3 (Vila Verde da Raia/Figueira da Foz) e IP7 (Lisboa/Caia), três itinerários complementares, o IC 17 (Algés/Sacavém), o IC 19 (Lisboa/Sintra) e o IC 20 (Almada/Costa de Caparica), e ainda seis estradas nacionais e uma regional, a 125, que se localiza no Algarve.

As cabinas onde serão colocados os radares estão localizadas nos dois sentidos das vias rodoviárias.

Além da A1, da A5 e da A8, serão também colocadas duas cabinas na A2, que liga Lisboa a Albufeira, duas na A3 – Porto/Valença, via Braga -, uma na A4 — Porto/Quintanilha –, outra na A4-1 – Porto/Matosinhos -, uma na A7 – Póvoa de Varzim/Vila Pouca de Aguiar -, e duas na A24 — Coimbra/Vila Verde da Raia.

Serão instaladas também três cabinas na A25 — Aveiro/Vilar Formoso -, duas na A28 — Porto/Valença, via Viana do Castelo -, e três na A29 – Angeja, no concelho de Albergaria-a-Velha/Vila Nova de Gaia.

Quanto a Estradas Nacionais (EN), serão colocadas duas cabinas na n.º 1, que liga Lisboa ao Porto, e outra em cada uma das estradas nacionais 04, 06, 10 e 223, além de duas cabinas na EN 06-3.

A única estrada regional onde serão colocadas cabinas — três — é a 125.

O SINCRO é um sistema para deteção automática da infração de excesso de velocidade, sendo composto por uma rede de locais de controlo de velocidade criteriosamente selecionados, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).

Este sistema, que estará a funcionar em pleno em janeiro de 2017, vai contar com 30 radares móveis, instalados em 50 locais considerados “extremamente críticos”.

Numa entrevista recente à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, disse que os 30 radares de controlo de velocidade não vão ser fixos, rodando, num sistema rotativo, pelas 50 cabines, sendo a sua instalação aleatória.

De acordo com o MAI, a comunicação da informação dos radares é efetuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que fará o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores.

A instalação da rede nacional de radares tem um custo de 3,19 milhões de euros, segundo a verba aprovada em fevereiro, em Conselho de Ministros.

O primeiro dos 30 radares do SINCRO entrou em funcionamento na quarta-feira, e está instalado na A5.


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