Um desabafo? Sim. Um mar de queixumes? Não. E não é só por ti, mas por todos os que te rodeiam.
Todos conhecemos alguém assim: parece que sempre que abrem a boca é para se queixarem ou dizerem mal de algo. Este é um tipo de vibração, que para além de não ser nada saudável para os próprios tem o poder de quebrar a boa onda do grupo inteiro.
Algumas pessoas simplesmente não conseguem parar de queixar-se, seja por que motivo for. Não pode ser!
Mesmo que os outros tentem mudar o assunto, ou incentivar uma forma de pensar mais positiva, isso não é solução.
A mudança de atitude tem de ser profunda, e tem de partir do próprio.
Embora “reclamar estrategicamente, e com moderação, possa realmente ser eficaz e trazer os resultados desejados”, queixar-se raramente é a solução, como diz Robin Kowalski, professora de psicologia da Universidade Clemson, nos Estados Unidos.
De acordo com a especialista, que falou com a revista Health, as pessoas podem perder este hábito muito facilmente, apenas precisam de colocar em prática algumas técnicas durante três semanas. Eis tudo o que precisam de fazer:
Primeira semana
Numa primeira fase, a pessoa deve descobrir quais os verdadeiros motivos que a levam a queixar, traçando as suas próprias fraquezas. Anotar num diário os sentimentos que antecederam e sucederam a queixa é também importante, de forma a avaliar possíveis padrões.
Depois, há que colocar em prática um truque que permite ter uma noção da quantidade de vezes que a pessoa se queixa (e muitas delas sem dar conta). O truque é colocar um elástico de cabelo no pulso direito e colocá-lo no pulso esquerdo sempre que há uma queixa.
Segunda semana
Assim que já se conhece melhor os verdadeiros motivos das queixas, o mais indicado é começar a encontrar soluções para as mesmas, de forma a evitar que se repitam no futuro. Além do truque do elástico, deve ser feita ainda uma contagem dos suspiros (sim, são também uma forma de queixa) e das vezes que se levam as mãos à cabeça.
Semana 3
Nesta semana são feitos os balanços de todos os registos e comparados os resultados obtidos. A pessoa não deixa de se queixar, mas começa a fazê-lo de forma mais moderada e consciente.
É também nesta semana que a pessoa deve pensar e escolher alguém com quem partilhar os queixumes, ao invés de o fazer constantemente e à frente de tudo e todos.
Praticar o diálogo e pedir ajuda são aspetos a ter também em conta, especialmente quando as queixas têm origem na acumulação de trabalho e de tarefas domésticas.
