Após ter finalmente terminado Westworld, e com algumas horas livres nestas férias de Natal, vi de rajada a novíssima série da Netflix: THE OA.
As opiniões dividem-se, entre os que acham um trabalho genial, os que acham uma completa perda de tempo, e os que mesmo após terem visto tudo ainda estão a tentar posicionar-se. Acho que estou neste último grupo.A representação é soberba, o enredo é cativante e puxa pela “maratona”, no entanto sente-se a partir do meio da season e até ao final uma espécie de desilusão progressiva em relação ao que ainda está por revelar.
É a história de uma menina cega que foi raptada e regressa a casa, 7 anos depois, conseguindo ver. O que ela tem para contar sobre o tempo que esteve fora é surreal e deixa os seus interlocutores divididos entre os que a querem internar e os que a veneram como “milagre” ou até como líder espiritual.
Quem conseguir mergulhar de cabeça no apaixonante relato da protagonista não vai descolar da série e provavelmente vai partilhar as dúvidas dos que ouvem a sua história. Será que ela está a contar a verdade? Afinal o que se passa ali?!
Não serei spoiler, mas deixo a sugestão, caso estejas a precisar de uma nova série para ver. Uns vão adorar, outros nem tanto, mas esta série vai garantidamente dar que falar.
Brit Marling (Prairie / The OA ) está brilhante como a protagonista e é também co-autora da série. A primeira temporada foi disponibilizada em 16 de dezembro de 2016 e tem oito episódios.