Julho fica marcado pela “morte” do VHS

Desde 1983 que a japonesa Funai Electric tem vindo a fabricar leitores e gravadores de cassetes (os VCR), atingindo nos seus tempos áureos uma produção de 15 milhões de unidades por ano.

Sem surpresa, este número diminuiu bastante ao longo dos anos e, com as peças necessárias a tornarem-se cada vez mais raras, a empresa anunciou que deixará este mês de fabricar VCR. Acontece que a Funai Electric era também a única empresa que continuava a produzir leitores e gravadores de cassetes VHS.


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Chega assim ao fim a ‘vida’ do VHS, formato de cassete que saiu vitorioso contra o Betamax no início dos anos 80 e que levou para as casa de muitas famílias os filmes mais populares até à viragem do milénio, altura em que começou a ser lentamente substituído pelo DVD. No entanto, ficarão as memórias sobre este formato e a preferência de alguns entusiastas do cinema que continuam a preferir ver filmes antigos em VHS.

“Os filmes em DVD ou Blu-Ray ficam demasiado limpos, como se nunca fosse suposto que tivessem bom aspeto. Podes ver os erros que fizeram e a má maquilhagem e tudo. Vê-los em VHS é mais aproximado que o velho drive-in ou o cinema ‘grindhouse’, o aspeto que o realizador queria em que fosse visto”, recorda um colecionador em conversa com o The Independent.

Pessoalmente gosto bastante mais do HD, mas confesso que o VHS vai deixar saudades.

Tenho bastantes cassetes guardadas como relíquias, mesmo já sendo dificil encontrar um leitor para as reproduzir. Muitas provavelmente já nem funcionariam.. mas de que importa isso? O rei leão continua lá na capa, e isso basta.


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ELEgante

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