Pais que não vacinem os filhos serão MULTADOS em 2500€ na Alemanha

Formas de vida alternativas, mitos, falta de informação, teorias da conspiração. Muita coisa tem contribuído para que alguns pais decidam NÃO VACINAR os seus filhos, abrindo caminho para que algumas doenças das quais já mal se ouvia falar voltassem a atacar.

Em particular o sarampo está a causar estragos na Europa, quando já estava totalmente controlado graças à vacinação. O sarampo, ou rubéola, pode causar complicações fatais como encefalia, pneumonia e perda de visão total. Bebés e crianças, cujos sistemas imunitários são frágeis, são os mais vulneráveis. São necessárias duas doses da vacina para proteger as crianças do vírus.

Os pais que não vacinem os filhos contra o sarampo na Alemanha poderão ser multados até 2.500€, de acordo com um projeto de lei apresentado pelo ministro da Saúde alemão, Jens Spahn.

A lei, que de acordo com o The Guardian entra em vigor a 1 de março de 2022 se for aprovada no parlamento ainda este ano, tornará a vacina contra o sarampo obrigatória para todas as crianças em infantários e escolas. A medida visa ainda professores e médicos.

“Quero erradicar o sarampo”, afirmou Spahn em declarações ao jornal alemão Bild no domingo, citado pela CNN. “Todas as pessoas que frequentam infantários e escolas devem ser vacinados contra o sarampo”, continuou. O ministro da Saúde acrescentou ainda que os pais terão até julho de 2020 para comprovar a vacinação dos seus filhos. Caso contrário, serão alvo de multas e podem ser expulsos das creches.

A lei aparece numa altura em que a Alemanha é um dos países com mais casos de sarampo na Europa.

Entre março de 2018 e fevereiro de 2019, foram detetados 651 casos, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

Só nos primeiros dois meses de 2019, foram registados na Alemanha 170 casos de sarampo. No entanto quem está pior é a Itália, com 2.498 casos registados. Números bastante preocupantes.

Também cá em Portugal, no ano passado houve registo de 162 casos, muito acima do que era hábito nos últimos anos.

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